02860nas a2200337 4500000000100000008004100001260003700042653005700079653002800136653002200164653002000186653001100206653002200217653001600239653001800255653001100273100001400284700001700298700001700315700001800332700002200350700001400372700002200386700002400408245014700432856007900579300000900658490000700667520182300674022002502497 2023 d bPan American Health Organization10aPublic Health, Environmental and Occupational Health10aDoenças negligenciadas10adoença de Chagas10aesquistossomose10adengue10aanálise espacial10amortalidade10aepidemiologia10aBrasil1 aRocha MIF1 aMaranhão TA1 ada Frota MMC1 ade Araujo TKA1 aVeras e Silva WWS1 aSousa GJB1 aDuarte Pereira ML1 ade Araujo Filho ACA00aMortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Brasil no século XXI: análise de tendências espaciais e temporais e fatores associados uhttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10597395/pdf/rpsp-47-e146.pdf a1-100 v473 a
Objetivo: Analisar a distribuição espaço-temporal e os fatores associados à mortalidade por doenças tropicais negligenciadas (DTNs) no Brasil de 2000 a 2019.
Método: Estudo ecológico que analisou os óbitos por DTNs registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Para a análise temporal, utilizou-se o método joinpoint. A dependência espacial foi analisada pelos índices de Moran global e local e Getis-Ord Gi*. Quatro modelos de regressão não espacial e espacial foram usados para identificar fatores associados ao óbito.
Resultados: A taxa média de mortalidade por DTNs no Brasil foi de 3,32 óbitos/100 000 habitantes no período considerado, com a maior taxa (8,68 óbitos/100 000 habitantes) observada no Centro-Oeste. As causas mais prevalentes de morte foram doença de Chagas (n = 94 781; 74,9%) e esquistossomose (n = 10 271; 8,1%). Houve redução de 1,24% (IC95% = -1,6; - 0,9; P < 0,001) ao ano da mortalidade por DTNs no Brasil. Observou-se padrão alto/alto de distribuição espacial e hotspots em municípios dos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Piauí. Os indicadores “população em domicílios com densidade > 2 habitantes por dormitório” (β = -0,07; P = 0,00) e “índice de desenvolvimento humano municipal” (β = -3,36; P = 0,08) associaram-se negativamente ao desfecho, enquanto o indicador “índice de vulnerabilidade social” (β = 2,74; P = 0,05) associou-se positivamente ao desfecho.
Conclusão: Quanto menor o desenvolvimento humano e maior a vulnerabilidade social, maior é a mortalidade por DTNs, o que deve direcionar as ações de prevenção e controle das DTNs.
a1020-4989, 1680-5348