02573nas a2200193 4500000000100000008004100001260005500042653001900097100002300116700002700139700002100166700002400187245011300211856008200324300000900406490000700415520194300422022001402365 2023 d bAPESC - Associacao Pro-Ensino em Santa Cruz do Sul10aGeneral Energy1 aSantos de Aguiar E1 aPinheiro de Oliveira A1 aCoelho Simões M1 aNascimento Pontes A00aDinâmica espacial e temporal das doenças tropicais negligenciadas no Arquipélago do Marajó, Amazônia-PA uhttps://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/17866/11024 a1-150 v133 a

Justificativa e objetivo: a população autodenominada de marajoara encontra-se em vulnerabilidade devido às negligências de serviços básicos regidos na constituição, como saneamento básico, saúde e educação. Logo, a busca e o mapeamento de dados epidemiológicos são necessários para que se tenha uma dimensão real de como se comportam determinados agravos na região. Diante disso, o estudo objetivou analisar a distribuição espaço-temporal das doenças tropicais negligenciadas e sua relação com indicadores socioambientais no Arquipélago do Marajó, Pará, Amazônia.

Métodos: este estudo é do tipo descritivo e ecológico, de série temporal, com abordagem quantitativa, que avaliou a taxa de incidência das doenças tropicais negligenciadas nos 16 municípios que compõem o Marajó no período de 2007 a 2016. Foram realizadas análises de dados socioeconômicos e populacionais extraídos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Sistema FIRJAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Resultados: de acordo com o levantamento, a leishmaniose tegumentar americana, a dengue e a tuberculose foram os agravos de maior notificação no total. Todos os municípios apresentaram, ao menos, uma doença no período. Realizou-se a distribuição espacial dos números de casos de doenças tropicais em todos os municípios que compõem o Arquipélago entre 2007 e 2016.

Conclusão: a antropização do ambiente vem favorecendo a proliferação de agentes vetoriais e, consequentemente, a incidência de doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado, cuja configuração é fruto de um processo de urbanização desordenado e desenvolvimento historicamente excludente, com ausência de investimentos, tornando esse prejuízo ainda mais dramático para a população.

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