TY - JOUR KW - Chagas' disease KW - Brazil KW - Ecological studies AU - Oliveira LBD AU - Faé PM AU - Menusier AMM AU - Lima RDS AU - Souza ISD AU - Gallas RB AU - Nascimento RGD AU - Martins EB AB -
Justificativa: A doença de Chagas continua sendo um problema global de saúde pública, com signifigativas taxas de morbidade e mortalidade. Barreiras importantes ao diagnóstico e tratamento permanecem, resultando em subnotificações em todo o mundo.
Objetivos: Este trabalho busca avaliar o perfil dos casos de Doença de Chagas no Brasil ao longo de 12 anos, analisando se houve mudanças quanto distribição geográfica, pessoas acometidas e desfechos clínicos.
Metodologia: Este é um estudo ecológico sobre notificações de Doença de Chagas nos últimos 12 anos (2012 a 2023) no Brasil. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN).
Resultados: No Brasil, de 2012 a 2023 foram registradas 3.571 casos da doença, com média de 297 casos por ano. A região Norte do Brasil concentra 95% dos casos, principalmente no estado do Pará (75% dos casos). Pessoas negras (87,2%) e de faixa etária entre 20 a 59 anos (58,8%) são os mais acometidos. Não foi identificada diferença significativa quanto ao gênero (masculino com 54,1%). A transmissão oral foi a mais prevalente (83,2%) e menos de 2% dos casos evoluíram para óbito.
Conclusões: Apesar da possibilidade de cura e dos avanços no controle na transmissão, as transformações epidemiológicas, como a urbanização e a globalização, e a importância emergente da transmissão oral, fazem com que a doença seja considerada emergente, com aumento de casos no Brasil a partir de 2021. Ações de vigilância em saúde são essenciais para o controle da doença e estratégias de mitigação para os principais determinantes sociais da saúde, incluindo as dificuldades impostas pela migração, são importantes para melhorar o acesso à assistência à saúde integral em um cenário globalizado.
BT - Brazilian Journal of Health Review DO - 10.34119/bjhrv8n2-389 IS - 2 LA - por M3 - Research Article N2 -Justificativa: A doença de Chagas continua sendo um problema global de saúde pública, com signifigativas taxas de morbidade e mortalidade. Barreiras importantes ao diagnóstico e tratamento permanecem, resultando em subnotificações em todo o mundo.
Objetivos: Este trabalho busca avaliar o perfil dos casos de Doença de Chagas no Brasil ao longo de 12 anos, analisando se houve mudanças quanto distribição geográfica, pessoas acometidas e desfechos clínicos.
Metodologia: Este é um estudo ecológico sobre notificações de Doença de Chagas nos últimos 12 anos (2012 a 2023) no Brasil. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN).
Resultados: No Brasil, de 2012 a 2023 foram registradas 3.571 casos da doença, com média de 297 casos por ano. A região Norte do Brasil concentra 95% dos casos, principalmente no estado do Pará (75% dos casos). Pessoas negras (87,2%) e de faixa etária entre 20 a 59 anos (58,8%) são os mais acometidos. Não foi identificada diferença significativa quanto ao gênero (masculino com 54,1%). A transmissão oral foi a mais prevalente (83,2%) e menos de 2% dos casos evoluíram para óbito.
Conclusões: Apesar da possibilidade de cura e dos avanços no controle na transmissão, as transformações epidemiológicas, como a urbanização e a globalização, e a importância emergente da transmissão oral, fazem com que a doença seja considerada emergente, com aumento de casos no Brasil a partir de 2021. Ações de vigilância em saúde são essenciais para o controle da doença e estratégias de mitigação para os principais determinantes sociais da saúde, incluindo as dificuldades impostas pela migração, são importantes para melhorar o acesso à assistência à saúde integral em um cenário globalizado.
PB - Brazilian Journals PY - 2025 SP - 1 EP - 17 T2 - Brazilian Journal of Health Review TI - Doença de Chagas no Brasil: análise de 12 anos (2012 a 2023) UR - https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867024004689 VL - 8 SN - 2595-6825 ER -