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Relação das mudanças climáticas com o aumento da incidência de doenças tropicais

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Introdução: Os diversos impactos das mudanças climáticas representam um grande desafio para o século XXI, principalmente em relação à saúde pública, uma vez que doenças podem surgir ou serem agravadas devido a alterações no clima. A presença das doenças transmitidas por vetores reflete a forte dependência da incidência delas com as condições climáticas, destacando-se as doenças tropicais mais comuns no Brasil: dengue, doença de chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária e a tuberculose. Objetivos: avaliar o aumento da incidência das doenças tropicais relacionadas às mudanças climáticas, bem como contribuir para a identificação das áreas mais acometidas no Brasil. Metodologia: revisão literária nas bases de dados Bireme, Ebsco, Scielo, Pubmed e Ncbi. Resultados: há uma forte relação das mudanças climáticas para a maior incidência de doenças tropicais. As análises mostram que determinadas condições de temperatura, de precipitações, de alguns fenômenos naturais, e também da esfera socioeconômica, contribuem para o agravamento das doenças, de formas diversificadas para cada uma. Vale ressaltar que os impactos gerados pelas mudanças climáticas são inúmeros e capazes de desestabilizar a sociedade e o meio em que ela vive. Considerações finais: sob a visão da saúde coletiva, é importante acompanhar a incidência de doenças cuja ocorrência depende de certas condições climáticas e possuem relação com a situação econômica precária e, consequentemente, com a deficiência da infraestrutura de saneamento e atendimento à saúde. Sendo assim, o estudo da incidência desses males e seus fatores desencadeantes ou agravantes é a matéria prima do desenvolvimento de políticas eficientes de prevenção e profilaxia.

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